A depressão é um transtorno de humor que tem como sintomas mais comuns o desinteresse pelas coisas que gostava de fazer e tristeza contínua.
Se não tratada do começo, pode acarretar prejuízos sociais, impactar na saúde física e emocional e até na morte.
No Brasil 5,8% da população é acometida por esse transtorno(o maior da América Latina).
Segundo a Pesquisa Vigitel de 2021, há mais diagnósticos de depressão entre as mulheres (14,7%) do que entre os homens (7,3%).
O motivo é multifatorial, como por exemplo: estresse crônico, convívio em um ambiente com violência constante, privação social e ao lazer, entre outros.
A depressão afeta o cérebro, devido a rede neural não está atuando corretamente, afetando o humor, mantendo a pessoa em pensamento negativos, sentimentos de tristeza/melancolia e baixo engajamento para atividades do cotidiano.
A depressão tem diversos estágios e intensidade, desde o mais leve até a mais severa.
1. Depressão maior
Conhecida popularmente como depressão grave. A pessoa pode ter momentos de humor normal intercalada com fase de depressão que chega a durar anos.
Neste tipo de depressão, geralmente a pessoa tem pensamentos suicidas, humor deprimido na maior parte do dia, desinteresse, alteração de peso, complicações para dormir, autoestima baixa, dificuldade de se concentrar, sentimentos de culpa, nervosismo e cansaço constante.
2. Distimia
É menos grave e afeta o bem-estar da pessoa. Não vivencia forte tristeza, mas sim, uma falta de motivação e propósito, perdendo o interesse em realizar suas atividades.
3. Depressão ansiosa
Como o próprio nome diz, ela intercala estados de depressão com ansiedade. Afeta uma numero significativo de pessoas.
5. Depressão Psicótica
Pode estar atrelada a depressão maior, por possuir algum tipo de psicose como: alucinações, delírios, violência e pensamentos mórbidos.
6. Depressão pós-parto
Ocorre até 1 ano após o trabalho de parto, sendo mais comum nos três primeiros meses.
Geralmente a pessoa apresenta alterações hormonais, problemas nas suas relações sociais, ciclo de sono alterado, muitas preocupações e autocobrança podendo chegar a rejeitar o bebê.
Caso apresente algum desses sintomas, procure um psiquiatra para uma avaliação e diagnóstico.
A duração do tratamento varia de cada pessoa. Basicamente é composto pela utilização de medicamentos para repor os neurotransmissores e a psicoterapia para reorganizar os pensamentos e buscar estratégias que estimulem sentimentos de alegria.
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